«Eu bebo a Vida, a Vida, a longos tragos,
Como um divino vinho de Falerno!
Pousando em ti o meu olhar eterno
Como pousam a s folhas sobre os lagos...
Os meus sonhos agora são mais vagos...
O teu olhar em mim, hoje, é mais terno...
E a Vida já não é o rubro inferno
Todo fantasmas tristes e pressagos!
A Vida, meu Amor, quero vivê-la!
Na mesma taça erguida em tuas mãos,
Bocas unidas, hemos de bebê-la!
Que importa o mundo e as ilusões defuntas?...
Que importa o mundo e os seus orgulhos vãos?...
O mundo, Amor!...As nossas bocas juntas!...
"FlorBela Espanca"
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1 comentários:
Começas bem...
«Eu bebo a Vida...», deve ser um boa pinga!
«...a longos tragos», bela garganta!!!
«As nossas bocas juntas!», ora aí esta depois uma bela pinga, já se sabe onde vai acabar!!!
Brottas, bom excerto de Florbela, não conhecia!
Um abraço
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